Por qual motivo eu não crédito?

Não importa se é para adquirir um primeiro cartão para chamar de seu ou reconquistar o crédito perdido, você não consegue fazer um cartão de crédito? 


Suas chances são grandes. Afinal, o Brasil é o 9º maior mercado do mundo em valor de transações feitas com cartões, segundo o mais recente relatório daAssociação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço (Abecs). Só em 2013, os brasileiros gastaram R$ 553 bilhões no cartão. Um crescimento de 143% em relação aos últimos cinco anos, período em que as classes C e D passaram a ter acesso a serviços financeiros, incentivadas pelo aumento da renda e da oferta de crédito.

São mais de 700 milhões de cartões em circulação no país, ou seja, em média os brasileiros teriam mais de três cartões no bolso. Mas apesar do cenário positivo, muita gente ainda enfrenta dificuldade para conseguir apenas um, não é mesmo? Embora as instituições financeiras não divulguem os números de cartões solicitados (e efetivamente concedidos), fontes do mercado apontam que 80% dos pedidos realizados todos os meses via internet são negados. Os motivos e como evitá-los, você descobre a seguir. 


POR QUE SEU CARTÃO FOI NEGADO?

Sua vida foi investigada

Certamente você é bombardeado por uma série de ofertas de crédito no dia a dia. Elas surgem na carta enviada pelo banco, no folheto do supermercado, com a vendedora da sua loja predileta. Cuidado: receber a oferta é diferente de ter o crédito aprovado! Quando um consumidor preenche uma proposta, sua vida financeira passa a ser vasculhada. Seus dados são procurados em cadastros de devedores, como a Serasa e oSPC, além de outras instituições financeiras. O resultado da investigação servirá para decidir se o cliente será aceito ou não. "A aprovação do cartão de crédito depende tanto de regras internas, quanto do apetite de risco que a instituição financeira tem", explica o consultor de finanças da TransUnion, Claudio Conceição.


Você não possui renda suficiente

Um dos critérios para liberar o crédito é a renda. O rendimento mensal do consumidor precisa ser compatível com o perfil de cada cartão. Cartões com limites de crédito mais altos e maior pontuação em programas de milhagens, por exemplo, são destinados a pessoas que gastam mais no cartão e têm renda suficiente para arcar com as despesas. Portanto, a instituição financeira procura comprovar se a renda informada na proposta é verdadeira. Se o consumidor já for correntista daquele banco, fica mais fácil obter a informação (por meio da movimentação da conta, por exemplo). Caso o cliente venha de fora, os dados são procurados em fontes externas, como empresas de proteção ao crédito e outras instituições, como o Banco Central do Brasil.

Seu passado o condena

Outra informação fundamental diz respeito ao histórico do consumidor. "Quem tem o cartão rejeitado, provavelmente deixou dívidas vencerem e não honrou pagamentos", exemplifica o consultor de finanças da TransUnion. Traduzindo, ter o nome sujo é sinônimo de ver o cartão negado. Com os dados de renda e histórico em mãos, o banco consegue determinar o risco que um potencial cliente representa. Ele compara aquele perfil com outros semelhantes, identificando qual é a probabilidade da pessoa pagar suas contas em dia. "Se o banco tem certeza de que o cliente honrará os vencimentos, significa que ele terá um risco baixo. Assim, a instituição pode liberar o cartão e ainda conceder um valor maior de crédito", explica o especialista. O contrário também é verdadeiro: caso o banco entenda que aquele cliente tem um perfil parecido ao de maus pagadores, nega o cartão ou libera um limite baixo.

Você deu azar


Mesmo que um cliente específico não tenha deixado dívidas no passado, seu pedido de crédito pode ser negado. Sim, se o potencial consumidor tiver um perfil "parecido" com o de alguém que não tenha condições de arcar com dívidas, nada feito. Ou seja: só porque esse consumidor tem uma renda semelhante à de um cliente que não conseguiu pagar as contas no prazo, ele pode ter o cartão recusado.

Portanto, o valor do salário e o comportamento ao lidar com cheques e outro cartões são alguns dos fatores que determinam se um banco vai ou não liberar seu crédito. Claro, isso também depende do público que a instituição quer (ou não) atrair para sua carteira de clientes.

SAIBA COMO CONSEGUIR SEU CARTÃO


Peça para quem já o conhece

Qualquer consumidor tem acesso a cartões mais facilmente se procurar instituições onde já mantém um bom relacionamento - por exemplo, se o banco for o mesmo onde você recebe seu salário ou possui conta-corrente. Aí, frequentemente o pedido de cartão está pré-aprovado, ou seja, o próprio banco já autoriza a emissão antes mesmo do cliente solicitar.

Mantenha as contas em dia

Pagar carnês, contas de casa e faturas em geral sem atraso também facilita o acesso aos cartões de crédito. Construir esse comportamento positivo, porém, leva tempo. Por isso, o acesso a bons cartões (com benefícios especiais) só é liberado para quem tem uma vida financeira mais longa. "É preciso honrar sempre os compromissos, não abusar do crédito, não deixar de pagar parcelas em dia e não se iludir com a própria capacidade financeira", diz Claudio Conceição. Ele dá mais uma dica: "Quem sai comprando tudo o que vê pela frente e aceita todos os cartões que aparecem, pode começar a se endividar. E possivelmente terá o crédito negado mais adiante."


Procure outras alternativas


Para quem teve uma proposta recusada e não pode esperar, há algumas opções no mercado. De acordo com o consultor de finanças e professor da Fiap Marcos Crivelaro, o cliente pode começar procurando por outro banco. Isso porque cada um segue políticas diferentes para novos clientes. Mas não se engane. Um histórico de pagamento ruim pode tornar o acesso ao cartão mais difícil. Aceitar temporariamente um limite de compras mais baixo é a opção sugerida pelo professor para quem não consegue o cartão que gostaria. "Com o passar do tempo, ao construir um bom relacionamento com a operadora, você pode conseguir uma ampliação do seu limite", afirma.



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